Canal do Panamá parte 3

...
.
...
.
...
.
...
.
...
.

...

.
...

Quando estivemos visitando o canal havia bem pouco movimento apenas nós e três franceses, quando estávamos saindo chegou um casal panamenho. Para entrar nas eclusas os navios são "rebocados" por pequenos barcos.

Curiosidade: O canal tem dois grupos de eclusas no lado do Pacífico e um no do Atlântico. No lado Atlântico, as portas maciças de aço das eclusas triplas de Gatún têm 21 m de altura e pesam 745 toneladas cada uma, mas são tão bem contrabalançadas que um motor de 30 KW é suficiente para abri-las e fechá-las. O lago Gatún, que fica a 26 metros acima do nível do mar, é alimentado pelo rio Chagres, onde foi construída uma barragem para a formação do lago. Do lago Gatún, o canal desce em direção ao Pacífico, primeiramente através de um conjunto de eclusas em Pedro Miguel, no lago Miraflores, a 16,5 m acima do nível do mar, e depois através de um conjunto duplo de eclusas em Miraflores. O lado do Pacífico é 24 cm mais alto do que o lado do Atântico, e tem marés muito mais altas.

Canal do Panamá parte 2

.
.
.
.
.

.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
Escolhemos visitar a eclusa de Gatún, pois estávamos em Colón e com um pequeno desvio poderíamos conhecê-la, em poucos minutos tivemos a oportunidade de ver vários návios atravessando esta eclusa.

Curiosidade: Existiu um projeto de fazer um canal na Nicaraguá, porém como seria mais trabalhoso optaram por fazer no Panamá. Um dos motivos do fracasso francês foi a febre amarela, que foi controlada graças a algumas medidas sanitárias adotadas pelo médico Willian Gorgas que eliminou a doença na região em 1905.

Canal do Panamá

.
.
.
.

.
.

.

.

.
.
.
.
.

.
.

.
.

.
.

Como não poderiamos esquecer de ir, deixamos para o final da viagem, a atração mais famosa do país o Canal, apesar de termos visto quando passamos pela pontes das Américas, agora fomos até a eclusa de Gatún e pudemos ver todo o sistema de enchimento e nivelamento em que os navios passam para cruzar o continente.

Curiosidade: O canal tem 82kms de comprimento e começou a ser feito pela primeira vez pelos franceses, após várias tentativas frustradas o americanos assumirão a obra e concluirão sua construção em 1913, como parte do acordo os Estados Unidos defenderam o Panamá no processo de independência, pagaram 10 milhões de dólares e tinham o controle do mesmo até o final de 1999, quando passou para administração panamenha.

Colón

.
.
.

.

.

.

.

.

.

Depois de passear por quase todo o país chegamos a Colón, o paraíso das compras, a cidade que parece um bairro negro de Los Angeles, tem como principais destaques a Zona Franca e o Porto, que é a entrada ou saída do canal do Panamá para o Atlântico. Mas deixe pelo menos um dia para curtir as praias da região exite várias que são muito bonitas. Peço desculpas pela falta de fotos da cidade, pois pegamos muita chuva e também por motivo de segurança sai algumas vezes sem a máquina fotográfica. Se quiser gasta esse é o lugar, paraíso das compras capaz de deixar a Cidad del Este (Paraguai) no chinelo, produtos originais e de qualidade com preços incríveis, para sair da zona franca com mercadorias (é proibido levar tem que pagar para entregarem no aeroporto no momento do seu embarque) negocie com o taxista por uns 10 dólares dá para sair na boa.

Curiosidade: A zona franca de Colón é a segunda maior do mundo só perdendo para Hong Kong (pelo menos por enquanto).

Um pouco de história pré colombiana - El Caño

.
.
.
.
.
.

.

.

.

.

.

.

.

Devido a falta de tempo tivemos que iniciar nossa viagem de retorno até a Cidade do Panamá, porque queríamos fazer compras em Colón antes de voltar para a capital. No caminho paramos no parque e museu arqueológico El Caño, um lugar repleto de história, infelizmente parte desta história foi roubada e está em exposição no museu de Nova Iorque, as cabeças das estátuas e muitos artefatos foram levados por um arqueólogo e ladrão americano.

Curiosidade: As tribos que viveram nesta região há centenas de anos atrás tinham o costume de fazer os cemitérios em forma de morros, assim quando ocorresse uma enchente os cadáveres continuariam enterrados em paz. Outro ponto interessante é que quando um rei morria toda a sua família e escravos pessoais eram enterrados juntos, apenas o filho mais velho permanecia vivo para assumir o poder.

Saindo de Boquete vamos para Caldera

.

.

.

.

.

.

.

.

Caldera é uma vila que possui como principais atrativos suas termas, fazendas de café, rio caldera e trilhas pelo Parque Nacional do Vulcão Barú. Para chegar aos termas pode-se ir de carro até bem perto (rio Caldera) ou andando por uma estrada de terra por uns 15 minutos. As águas do rio são tão limpas que dá para fazer um "snorkeling" nele.

Curiosidade: Em um dia de sol do alto do Vulcão Barú é possível ver o oceano Pacífico e o Atlântico. Infelizmente não tivemos essa sorte, pois inacreditavelmente o sol desapareceu entre nuvens em menos de 5 minutos. Fica para a próxima!!!